
Pátria, mãe.
É civismo respeitá-la,
Assim como a bandeira estrelada,
Cada estrela bordada, uma casa,
Seja de brasileiro ou estrangeiro.
Gente que não pode ser escarrada
Mal amada, e infeliz.
Pátria dos seus filhos pobres,
Queimados nas praças frias,
Enquanto os políticos em Brasília,
Só discursos pra plebe
Palhaça.
Que ri, mas sem ter;
Um motivo para tal.
Sim, é amada, reconheço,
É minha pátria meu berço,
Também dos meus
E dos seus.
Mas na divisão dos bens
Nem um terço.
Só dão a nós o que convém
Pátria amarga.
Com suas crianças na rua,
Anos passando, sem escola,
Quando há, paredes nuas,
Sem carteiras pra sentar,
Nem merenda para comer,
Quanto mais, uma professora.
Pátria, pátria, pátria minha!
Quantas superficialidades,
Tantos cultuando nulidades,
Envergonhando as cores
Dos filhos deste teu solo
Onde tu és a mãe gentil,
Pátria amarga... Brasil
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