‘MoonLigth’ Sonata, Beethoven
pena, não escondes o prazer
do desprezo e de vilipendiar
aqueles não familiarizados.
o amor apenas em detrimento
dos seus consanguíneos...
mas é tempo de arrepender-se;
a vida é pródiga ensinar-lhe-á
que não basta um semblante de paz
se na boca o sorriso aberto
mostra conter falsas intenções...
'sofre-se pelos descendentes'.
desaprova-se atos daqueles do seio
que jazem sectários, ocultam-se na fé,
mas quão irrespeitosos são, percebo,
com os que passaram a ser da família
além dos seus irmãos, e seus entes...
‘amai o próximo como a si mesmo’
será qual mesmo o valor desta frase;
se quando gratuitamente ufana-se
das nuvens plúmbeas, inconsequentes atos,
em conluio, ao se propagar a discórdia.
ato covarde no mau uso das palavras,
do verbo sendo gatilho para a desunião,
com o tiro atingindo indiscriminadamente
e entristecendo vários corações...
afinal, dada à proximidade das relações,
nem se pode bradar, ‘tu não nos ama',
'seu amor por nós não é verdadeiro',
não com a verdade que tem o nosso por vós’.
eis que trouxeste a dor pela fenda imposta.
qualquer tempo é tempo de...
qualquer, até que tu se dê conta...