AMIGOS QUE ME SEGUEM

EU O MUNDO, O MUNDO E EU

31 de janeiro de 2008

NUS - Série: Fases




A força do olhar desfez os véus.
Desnudando-te do prazer contido.
Vem, descerra, sem restringir…
Cega-te e entrega-te.

Não tarda sufoco-te
Num beijo feito arte.

Nus… os nossos corpos,
Ao prumo.
Numa silhueta única.

Nossas mãos irmanadas.
Desbravando compulsivamente
Em devaneios.

De permeio… o perfume
De sudorese e sêmem.
Excitando-nos.

E entregamo-nos,
Extasiados
Ao prazer
Do gozo.

29 de janeiro de 2008

...É MINHA ROSA - Série: Fases




Uma rosa
É o bastante.
Quando escolhes
Pra você.

Aquela entre
As mais belas
Daquele
Belo buquê.

Essa rosa
E a mulher,
Que eu quero
Enaltecer.

Mulher
Que veio da rosa,
Flor que veio
Do buquê.

Confunde-me,
Se mulher ou rosa.
Às vezes
Difícil entender.

Mas ela é u’a mulher.

É guerreira.
Uma, D’Arc flor,
Prestimosa.

Defensora,
Amante e mãe
Zelosa.

Essa mulher
Vem a ser;
Rose,

Minha flor,
E mulher
Amorosa.

28 de janeiro de 2008

ONDAS CALMAS - Série: Fases


Ondas calmas
Aplacam m'alma.

Velam,
Meu corpo
Quase frio.

Desfralda a dor.

Desmaterializa a seiva,
Que lenta,
Esvai-se.

Presinto.

Reminiscências
Singulares
Descrevem.
O poema.

Da vida,
À sobre-vida.

Morte
Prematura

Desoras.

27 de janeiro de 2008

INCRÉDULA - Série: Musicada


Adeus... Adeus... Adeus...

Eu já não
Quero-te mais...

Tenha a
Santa paciência...

Você...
Que não soube
Me amar

Agora agüenta...

Adeus... Adeus...

Não foi falta
De aviso...
Paz na vida
Eu preciso...

Cansei...
De dizer
Que era grande
O meu amor...

Você uma
Incrédula,
Me perdeu
Adeus amor...

Dançou... Adeus

(um sambinha meu)

DEUS TEMOR, DESTEMOR - Série: Pensamentos


Quando criança...
Temia o escuro,
as vespas e a Deus.

O escuro teima em cegar-me,
as vespas ainda picam-me e dói.

Agora velho...

Do Deus temor,
meu destemor.

AVAL CARNAL - Série: Fases




Esse é o meu
Rio de Janeiro.

É Samba,
É carnaval
Na rua.

De frente,
As mulatas
Nuas.

Mexendo
Com a libido
Da gente.

Vamos lá
Minha preta!
Vamos lá!

Não consigo
Parar
De sambar.

Vamos lá
Minha preta!
Vamos lá!

Que Pandeiro,
Não é Zabumba.

Requebra,
Minha preta!
Requebra.

Quero ver
O balançar
Dessa bunda.

...DOS MEUS TEMPOS DE CRIANÇA - Série: Fases




Cadê? Meus Blocos de ontem
Fazendo barulho,
Bumbando na rua
Já de manhã.

Cadê? a mulata cestrosa
Desfilando no chão,
De salto Luiz XV,
Seminua.

Cadê? a cerva gelada.
Aquela!
Da ampola de vidro,
Garrafa escura.

Cadê? o churrasquinho de gato
Com farinha e pimenta.
Quando não estorricado,
Carne crua.

Cadê? o Samba Poesia
De letra bem farta, e melodia.
Que na voz do povo
Era o hino da alegria.

Cadê? As minhas cabrochas
Encantos de vozes, maviosas.

Cadê? O Rei Momo gordo
E suas princesas gostosas.

Cadê? Aqueles passistas
Que ao som do batuque
Botavam cadência, no sapateado.

Cadê? o malandro faceiro
No fim do dia, embriagado.

Cadê? O beijo, final de folia.
Daqueles que ficaram enamorados.

Cadê?... Cadê?... Cadê?...

Um Carnaval, que não há mais,
Bem guardado na lembrança.
Que eu recordo com os amigos,
Dos meus tempos de criança.

DIVAGANDO - Série: Fases


Sopro nostálgico
De jazz.
Sons esfumaçados
E etílicos,
Que apraz.

A Poesia
Pra música.
O sopro jacente,
Convertido.

Da letra,
A melodia.
Metalizada,
Imortalizada.

Do poeta
Ao músico.
Da pena,
Ao sax.

Poesia
E Música.
De ofício
Nada traz.

Míticos,
Poeta
E músico.
Somente.

Iluminados.
A ofício
Da música
E da poesia.

Pra que eu
Divague
Ao som
Do Jazz.

CIDADE MÃE - Série: Fases


Quanto mais velha,
Mais renovada.

Solidão?
Nem pensar!
Não tem.

Ou está,
Escondida na garoa
Da cidade.

Nos cumes
Dois arranha-céus.

De São Paulo.

Ou
Nos portais,
Nas portarias,
Nas ruas,
Nas calçadas,
No chão.

De São Paulo.

Ou nos caminhos
Daqueles,
Jogados ao léu.

Aqueles dos inferninhos,
Que também são puritanos,
E que se acham dono do céu.

De São Paulo.

Retrato cantado
De cidade grande.

Grande
Como poucas
De outras iguais.

Vibrante,
Frenética,
Fulgente,
Risonha,

Garoando,
Chorando
De alegria
E de tristeza.
Por não ter
Todos os seus filhos
Sãos.

Cidade mãe.

P R Ê M I O D A R D O S

P R Ê M I O     D A R D O S
Agradeço esta distinção significativamente importante. Pelo prêmio em si, incentivador, assim como; pelo grande prazer de eu ter sido indicado a recebê-lo por iniciativa da poetisa Helen De Rose, que vê no meu trabalho, a possibilidade das minhas modestas contribuições crescerem em prol da escrita, pelos contos, prosas e poesias.

EDIÇÕES, PREMIAÇÕES

'ANTOLOGIA' - "TRAGO-TE UM SONHO NAS MÃOS"

Poesia infantil: Plum, Ploc, Trec, Blem... Viva!

Poesia infantil: Fadas meninas

Poesia infantil: O nariz do pirilampo

Temas Originais Editora - Coimbra, Portugal, 2010



ANTOLOGIA DOS 7 PECADOS

Sobre a 'GULA' : Beijo, Goiabada e queijo

ESAG - Edição BlogToh - Barcelos - Portugal, 2010




ANTOLOGIA DE POETAS BRASILEIROS CONTEMPORÂNEOS - 49° Volume

Poesia: Faço poesia porque eu não posso dizer que te amo

http://www.camarabrasileira.com.pc49.htm/ - Rio de Janeiro - RJ



ANTOLOGIA DE POETAS BRASILEIROS CONTEMPORÂNEOS – 46° Volume

Poesia: “Tango a La Rubra Rose” - 2008

www.camarabrasileira.com/pc46.htm - Rio de Janeiro - RJ



ANTOLOGIA DE POEMAS DEDICADOS Edição - 2008

Poesia: “Escrita vazia” - 2008
www.camarabrasileira.com/poemasdedicados2008.htm - Rio de Janeiro - RJ



ANTOLOGIA DE CONTOS FANTÁSTICOS -14° Volume Conto: “O mar está pra peixe, feliz Ano Novo” - 2008

www.camarabrasileira.com/contosfantasticos14.htm - Rio de Janeiro - RJ



ANTOLOGIA POÉTICA, POESIA DA METRÓPOLE

Poesia: "Comparação" - 1991


Litteris Editora - Rio de Janeiro - RJ



DECLARAÇÃO DE AMOR

'Prefácio' , 2010

Câmara Brasileira e Jovens Editores - Rio de Janeiro - RJ



EPISÓDIOS GEOMÉTRICOS (O Livro das Crônicas)

'Posfácio' , 2011

Temas Originais Editora - Coimbra - Portugal



I ENCONTRO DE ESCRITORES - ANDEF
'Palestrante', 2010
Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos

ENTREVISTAS - MENÇÃO QUALIDADE PROSA FEVEREIRO 2009

Site de Poesia

Luso-Poemas - Poemas de amor, cartas e pensamentos

Site de Poesia

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