Exposta ao espio do meu olhar
Desnuda e vagueando impávida
Aquela mulher alada, estranha
Qual saída de uma nave espacial
Silhueta, sinuosa e esguia
De olhar vago, profundo e tão frio.
Não havia; ouvidos, vagina ou anus
Nos lugares desses sinais... Vazio.
A boca sim, sensual, era destaque,
Destarte dela não parecia fazer parte,
Pois grunhidos, eram suas palavras,
Como sons misteriosos de marte.
Suspeitou num olhar minha presença,
Metamorfoseou-se, sumiu num zás...
Reapareceu rapidamente transformada,
Na heroína do gibi, quando eu menino.
Desnuda e vagueando impávida
Aquela mulher alada, estranha
Qual saída de uma nave espacial
Silhueta, sinuosa e esguia
De olhar vago, profundo e tão frio.
Não havia; ouvidos, vagina ou anus
Nos lugares desses sinais... Vazio.
A boca sim, sensual, era destaque,
Destarte dela não parecia fazer parte,
Pois grunhidos, eram suas palavras,
Como sons misteriosos de marte.
Suspeitou num olhar minha presença,
Metamorfoseou-se, sumiu num zás...
Reapareceu rapidamente transformada,
Na heroína do gibi, quando eu menino.
Cabeça de mulher, corpo eqüino,
Com asas prateadas e reluzentes,
Puxou-me para cima do seu dorso,
Num só golpe, forte e de repente.
E voamos, voamos sem destinos,
Talvez em direção a melhor sorte.
Entreguei-me as asas da raptora,
Preparo disfarces pra minha morte.
Com asas prateadas e reluzentes,
Puxou-me para cima do seu dorso,
Num só golpe, forte e de repente.
E voamos, voamos sem destinos,
Talvez em direção a melhor sorte.
Entreguei-me as asas da raptora,
Preparo disfarces pra minha morte.
Um comentário:
Olá, chgeuei aqui por causa dessa imagem...gostei aportei...d-me licença...
Feliz dia da Poesia
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