Queria voltar a ser criança
Com aquela inocência da infância
Que eu pensava não ter fim
Numa bela e doce utopia.
Queria a minha irmãzinha viva
Não aquela roseira plantada
Que para lembrá-la eu deixei
Bem no meio do jardim.
E das histórias contadas
Pelo avô e pela avó.
Das cantigas, e das cirandas
Dos pés sujos de pó.
Queria voltar a ser criança
Para correr descalço no pasto
Sem o peso deste corpo gasto
Jogá-lo-ei fora sem dó.
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