Desacostumado ao curral,
Foi só eu começar a falar,
O boi levantou-se e disse:
Home! Feche a matraca!
Prontamente eu atendi,
Pois do curral era dono,
Falava grosso, tinha chifres,
Quem havia de contrariar.
Vou à forra, deixa estar,
Quero ver teu falar grosso,
Com uma marreta na testa,
Numa baia de matadouro.
De pronto, perderás o rabo,
As patas e os traseiros,
Teu lombo inteiro à mercê,
Do facão do açougueiro.
E mais decadente ainda,
Serás manipulado à faca,
Nem reclamar vai poder.
“Vende-se carne de vaca”
E a vaca da tua mulher,
Que tu não davas cuidado,
Das tetas, o leite do povo,
E uns políticos pendurados.
E vaca virou vacabunda,
De uma pátria degradada,
Por culpa de um poeta,
De cara cheia de cachaça.
Que me deixou essa incumbência,
De achar a resposta a pergunta:
Quem tomou a primeira pinga,
Na história da terra brasilis?
Sei lá! Eu acho que foi a vaca!
"aqui minha poesia voa com mais liberdade"~.~.~.~.~.~.~.~.~Praia de Itaipu, Niterói- RJ - BR
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EU O MUNDO, O MUNDO E EU
2 de julho de 2008
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2 comentários:
Olá te achei na internet, amei seu blog...tenho um também , amo poesias...Se desejares , posso sim voares contigos, porque eu que estava sem motivo para levantar , ganhei motivos para voar...
Acolhi com afeto sua visita, terei as portas sempre abertas para quando quiseres voltar.
"Para ser poeta não precisas fazer poesia. Basta lê-las com alegria"
José Silveira
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