Era um citadino comum.
Com poemas de botequim
Pra comunidade pobre
Meu bla bla bla, discurso.
Fui citadino comum.
Não me calaram da luta
Nem as fardas engravatadas
Daqueles filhos da puta.
Sonhei citadino comum.
Esperança, com borrachada
Amor, não escutava mais
De tanta porrada da cara.
Resisti citadino comum.
Do sofrimento do borralho
Liberdade, vigiada
Mandei-os todos, pro caralho.
Renasci, citadino comum
Sou um homem sem lamentos
Se conto isso pro mundo
Pra servir de ensinamento
Sou um citadino comum.
Não me sacaneiam mais
Quer me achar, to na rua
Com os caras da sarjeta.
Sou um citadino comum.
De coração, sou mais grande
Pra esquecer? Só poesias,
Samba, cachaça e boceta.
Morrer citadino comum
Debaixo do mármore, seqüela
Depois de tanto pau-de-arara
Na bunda, mais algodão e vela.
Com poemas de botequim
Pra comunidade pobre
Meu bla bla bla, discurso.
Fui citadino comum.
Não me calaram da luta
Nem as fardas engravatadas
Daqueles filhos da puta.
Sonhei citadino comum.
Esperança, com borrachada
Amor, não escutava mais
De tanta porrada da cara.
Resisti citadino comum.
Do sofrimento do borralho
Liberdade, vigiada
Mandei-os todos, pro caralho.
Renasci, citadino comum
Sou um homem sem lamentos
Se conto isso pro mundo
Pra servir de ensinamento
Sou um citadino comum.
Não me sacaneiam mais
Quer me achar, to na rua
Com os caras da sarjeta.
Sou um citadino comum.
De coração, sou mais grande
Pra esquecer? Só poesias,
Samba, cachaça e boceta.
Morrer citadino comum
Debaixo do mármore, seqüela
Depois de tanto pau-de-arara
Na bunda, mais algodão e vela.
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