Boêmios,
Mundanos,
Num beco do mundo,
Versavam.
Com o bandolim,
O pandeiro,
E o cavaquinho;
Enquanto o violão dormia.
Surge entre os assobradados,
Prateada, iluminando as ruelas,
Os beirais, os telhados,
E aquela mulher da vida na janela.
Também o seu gato,
O bêbado.
E o músico,
Naquele momento exato.
Pôs a boquilha do sax entre os dentes,
Após um longo gole de aguardente,
Virou a campânula dourada para lua,
E tocou uma canção dolente.
Calando o cavaco,
Silenciando o pandeiro,
Emudecendo o bandolim,
Acordando o violão num sobre-salto.
A puta chorou,
O felino miou,
A lua sorriu,
E o saxofonista se foi,
Deixando no ar sua canção.
[Pixinguinha]
Mundanos,
Num beco do mundo,
Versavam.
Com o bandolim,
O pandeiro,
E o cavaquinho;
Enquanto o violão dormia.
Surge entre os assobradados,
Prateada, iluminando as ruelas,
Os beirais, os telhados,
E aquela mulher da vida na janela.
Também o seu gato,
O bêbado.
E o músico,
Naquele momento exato.
Pôs a boquilha do sax entre os dentes,
Após um longo gole de aguardente,
Virou a campânula dourada para lua,
E tocou uma canção dolente.
Calando o cavaco,
Silenciando o pandeiro,
Emudecendo o bandolim,
Acordando o violão num sobre-salto.
A puta chorou,
O felino miou,
A lua sorriu,
E o saxofonista se foi,
Deixando no ar sua canção.
[Pixinguinha]
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