Cadê? Meus Blocos de ontem
Fazendo barulho,
Bumbando na rua
Já de manhã.
Cadê? a mulata cestrosa
Desfilando no chão,
De salto Luiz XV,
Seminua.
Cadê? a cerva gelada.
Aquela!
Da ampola de vidro,
Garrafa escura.
Cadê? o churrasquinho de gato
Com farinha e pimenta.
Quando não estorricado,
Carne crua.
Cadê? o Samba Poesia
De letra bem farta, e melodia.
Que na voz do povo
Era o hino da alegria.
Cadê? As minhas cabrochas
Encantos de vozes, maviosas.
Cadê? O Rei Momo gordo
E suas princesas gostosas.
Cadê? Aqueles passistas
Que ao som do batuque
Botavam cadência, no sapateado.
Cadê? o malandro faceiro
No fim do dia, embriagado.
Cadê? O beijo, final de folia.
Daqueles que ficaram enamorados.
Cadê?... Cadê?... Cadê?...
Um Carnaval, que não há mais,
Bem guardado na lembrança.
Que eu recordo com os amigos,
Dos meus tempos de criança.
Fazendo barulho,
Bumbando na rua
Já de manhã.
Cadê? a mulata cestrosa
Desfilando no chão,
De salto Luiz XV,
Seminua.
Cadê? a cerva gelada.
Aquela!
Da ampola de vidro,
Garrafa escura.
Cadê? o churrasquinho de gato
Com farinha e pimenta.
Quando não estorricado,
Carne crua.
Cadê? o Samba Poesia
De letra bem farta, e melodia.
Que na voz do povo
Era o hino da alegria.
Cadê? As minhas cabrochas
Encantos de vozes, maviosas.
Cadê? O Rei Momo gordo
E suas princesas gostosas.
Cadê? Aqueles passistas
Que ao som do batuque
Botavam cadência, no sapateado.
Cadê? o malandro faceiro
No fim do dia, embriagado.
Cadê? O beijo, final de folia.
Daqueles que ficaram enamorados.
Cadê?... Cadê?... Cadê?...
Um Carnaval, que não há mais,
Bem guardado na lembrança.
Que eu recordo com os amigos,
Dos meus tempos de criança.
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