http://www.clesioboeira.com/meump3/CDST-torturado.mp3
Eu,
Não sei mais quem sou.
Tenho mãos a ferro.
E entre ferros,
Pouso o meu rosto.
Covardemente imolado,
Transfigurado,
Amargurado.
Dor.
Não me incomoda mais,
É o menor dos sofrimentos.
Entrelinhas,
Esperança.
Ou melhor.
Não querer,
Esperança.
Talvez.
Nada querer,
Nem esperança.
Assim.
Fico livre de desejos.
Fico eu.
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